Sejam Bem Vindos!

Salve meus irmãos na Luz! Sejam bem vindos ao meu blog, onde espero que possamos interagir e aprender. Meu objetivo é mostrar a pluralidade da fé, nas formas como Criador se manifesta, onde o passado, presente e futuro se fundem em ciclos de renovação da fé. Um abraço fraterno a todos !!!

sábado, 25 de outubro de 2008

Minha Paz em SKHM-Seichim



Ao contrário do que podem pensar alguns, o uso do magnetismo como forma de cura é bastante antigo, sendo utilizado desde a antigüidade e não surgiu com o Espiritismo, não sendo uma criação da Doutrina Espírita. Esse meio de socorrer os enfermos do corpo e da alma já era conhecido e empregado na antigüidade.Na Caldéia e na Índia, os magos e brâmanes, respectivamente, curavam pela aplicação do olhar. No Egito, multidões acorriam ao templo da deusa Isis, procurando o alívio dos sofrimentos junto aos sacerdotes, que lhes aplicavam a imposição das mãos. Jesus o utilizou, "impondo as mãos" sobre os enfermos e perturbados espiritualmente, para beneficiá-los e ensinou essa prática aos seus discípulos e apóstolos, que também a empregaram, largamente, como vemos em "Atos dos Apóstolos". Quando trabalho com SKHM-Seichim trabalham-se varias parte do ser, desde vidas passadas até sintomas no corpo presente. Ele traz muita paz e clareza na vida. Em hipotese alguma deve-se comparar o SKHM com o Reiki, são 2 técnicas de equilibrio? Eu digo SIM, MAS COMPLETAMENTE DIFERENTES!!! Quando trabalho com SKHM, trabalho com a energia do antigo Panteão Egipcio, em especial a Luz de Rá.

O nome Seichim ou Sekhem (egípcio) significa o Poder dos Poderes ou Altar do Fogo Sagrado, mas sempre utilizados para a Cura e Ascensão. Em 1979 , Patrick Zeigler, um emissário do grupo de trabalhos pela paz mundial dos EUA, numa viagem ao Egipto, passou uma noite meditando na grande PIRÂMIDE de GIZÉ, onde recebeu uma poderosa Iniciação (espontânea), tendo contacto com um altíssimo padrão vibracional e seres superiores de Luz. Sentiu, entre outras coisas, o seu corpo ser preenchido por uma luz inicialmente azul, (que depois expandiu-se para todas as cores, pois as ondas electromagnéticas recebidas por ele, atingiam todo o tipo de frequência universal), seu chacra cardíaco expandindo-se e banhando todo seu ser, enquanto todos os outros chacras também se expandiam e ele tinha visões jamais pensadas por ele anteriormente.
Depois de algum tempo, esteve em contacto com um mestre sufi (Brahani) no Cairo, que o ensinou a trabalhar com esta energia chamada Seichim, que foi muito utilizada nos tempos de luz do antigo Egito e posteriormente também na Índia, Sudão, Tibete....Depois de passar bastante tempo aprendendo com este mestre, continuou a sua busca por mais conhecimento sobre esta energia no Sudão, Egito, Tibete e Índia. Também realizou alguns trabalhos com uma canalizadora de um Mestre Espiritual chamado Marat, que juntamente com o seu mestre sufi foram-lhe ensinando a trabalhar e utilizar a energia, que era uma dádiva única que ele havia recebido.

O Seichim é um sistema que alcança as mais altas vibrações de nosso universo (a partir de 6a dimensão) e possibilita a canalização destas frequências para cura e harmonização do ser humano em todos os níveis. É um trabalho energético e espiritual muito profundo, é uma cura realizada através das mãos, utilização de símbolos sagrados e técnicas de telepatia e ascensão. Vai limpando todos os canais do indivíduo possibilitando que se tenha consciência de todos os seus outros corpos, a fim de poder trabalhar e utilizar todo o potencial inerente ao ser humano, como ser divino e espiritual. Possibilita o desenvolvimento da clarividência, telepatia, projecção astral consciente, entre outras coisas. As técnicas do Seichim ajudam a acelerar em muito o processo de desenvolvimento, evolução, cura e ascensão espiritual.Trabalha-se também o aspecto de vidas passadas. É uma dádiva e grande oportunidade de crescimento na vida de o quem recebe.

Para mim era algo que eu ansiava há muito tempo esse"reencontro", e ele ocorreu em um dia especial que foi no dia de Osiris.

Esse sistema expande a capacidade de captar mais energia de luz e amor e aumentar a energia vital. A alta frequência vibratória dessa energia de luz e som ajuda a que nossos recursos de captação de energia vital e produção de imunidades seja ativado para o tratamento energético de estados agudos e cronicos de ansiedade, fadiga, depressão, de stress e outros sintomas de desequilíbrio energético.

No Processo de Energização do Seichim há um crescimento e o recebedor da energia experimenta a oportunidade de um novo começo, de um renascimento junto com o entendimento, a disposição e os meios para entrar em contacto direto com o TODO do Universo. Tenha certeza tua vida vai ter mais clareza e maior compreensão do Todo após o SKHM. Tu vais mudar e muiito!!! E com certeza para melhor!!! Mas só tem um detalhe: Não é tu que escolhe, é o SKHM que te chama.
E uma benção egipcia para ti: " Shay met en ronpu". (Que voce viva 100 anos)



sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Sagrado Pai Omulu



Estamos chegando próximo ao dia de finados ou dos mortos e é importante entendermos algumas coisas.Omulú é o orixá que rege a morte, ou no instante da passagem do plano material para o plano espiritual (desencarne). Em outras culturas já teve e tem muitos nomes como Anubis, Hades, Plutão, Yama, Arawn, São Roque ou São Bento.É com tristeza que temos visto o temor de muitos irmãos umbandistas quando é mencionado o nome do nosso amado Pai Omulu. E no entanto descobrimos que este medo é um dos frutos amargos que nos foram legados pelos ancestrais semeadores dos orixás em solo brasileiro, pois difundiram só os dois extremos do mais caridoso dos orixás, já que Omulu é o guardião divino dos espíritos caídos. O orixá Omulu guarda para Olorum todos os espíritos que fraquejaram durante sua jornada carnal e entregaram-se à vivenciação de seus vícios emocionais. Mas ele não pune ou castiga ninguém, pois estas ações são atributos da Lei Divina, que também não pune ou castiga. Ela apenas conduz cada um ao seu devido lugar após o desencarne. E se alguém semeou ventos, que colha sua tempestade pessoal, mas amparado pela própria Lei, que o recolhe a um dos sete domínios negativos, todos regidos pelos orixás cósmicos, que são magneticamente negativos. E Tatá Omulu é um desses guardiões divinos que consagrou a si e à sua existência, enquanto divindade, ao amparo dos espíritos caídos perante as leis que dão sustentação a todas as manifestações da vida.. Esta qualidade divina do nosso amado pai foi interpretada de forma incorreta ou incompleta, e o que definiram no decorrer dos séculos foi que Tatá Omulu é um dos orixás mais “perigosos” de se lidar, ou um dos mais intolerantes, e isto quando não o descrevem como implacável nas suas punições. Ele, na linha da Geração, que é a sétima linha de Umbanda, forma um par energético, magnético e vibratório com nossa amada mãe Yemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios que dão sustentação às manifestações da vida. Em Tatá Omulu descobrimos o amor de Olorum, pois é por puro amor que uma divindade consagra-se por inteiro ao amparo dos espíritos caídos.
E foi por amor a nós que ele assumiu a incumbência de nos paralisar em seus domínios, sempre que começássemos a atentar contra os princípios da vida. Enquanto a nossa mãe Yemanjá estimula em nós a geração, o nosso pai Omulu nos paralisa sempre que desvirtuamos os atos geradores. Mas esta “geração” não se restringe só à hereditariedade, já que temos muitas faculdades além desta, de fundo sexual. Afinal, geramos idéias, projetos, empresas, conhecimentos, inventos, doutrinas, religiosidades, anseios, desejos, angústias, depressões, fobias, leis, preceitos, princípios, templos, etc. Temos a capacidade de gerar muitas coisas, e se elas estiverem em acordo com os princípios sustentados pela irradiação divina, que na Umbanda recebe o nome de “linha da Geração” ou “sétima linha de Umbanda”, então estamos sob a irradiação da divina mãe Yemanjá, que nos estimula. Mas, se em nossas “gerações”, atentarmos contra os princípios da vida codificados como os únicos responsáveis pela sua multiplicação, então já estaremos sob a irradiação do divino pai Omulu, que nos paralisará e começará a atuar em nossas vidas, pois deseja preservar-nos e nos defender de nós mesmos, já que sempre que uma ação nossa for prejudicar alguém, antes ela já nos atingiu, feriu e nos escureceu, colocando-nos em um de seus sombrios domínios. Ele é o excelso curador divino pois acolhe em seus domínios todos os espíritos que se feriram quando, por egoísmo, pensaram que estavam atingindo seus semelhantes. E, por amor, ele nos dá seu amparo divino até que, sob sua irradiação, nós mesmos tenhamos nos curado para retomarmos ao caminho reto trilhado por todos os espíritos amantes da vida e multiplicadores de suas benesses. Todos somos dotados dessa faculdade, já que todos somos multiplicadores da vida, seja em nós mesmos, através de nossa sexualidade seja nas idéias, através de nosso raciocínio, assim como geramos muitas coisas que tornam a vida uma verdadeira dádiva divina. Tatá Omulu, em seu pólo positivo, é o curador divino e tanto cura alma ferida quanto nosso corpo doente. Se orarmos a ele quando estivermos enfermos ele atuará em nosso corpo energético, nosso magnetismo, campo vibratório e sobre nosso corpo carnal, e tanto poderá curar-nos quanto nos conduzir a um médico que detectará de imediato a doença e receitaria medicação correta. O orixá Omulu atua em todos os seres humanos, independente de qual,. seja a sua religião. Mas esta atuação geral e planetária processa-se através de, uma faixa vibratória especifica e exclusiva, pois é através dela que fluem as irradiações divinas de um dos mistérios de Deus, que nominamos de “Mistério da Morte”.
Tatá Omulu, enquanto força cósmica e mistério divino, é a energia que se condensa em torno do fio de prata que une o espírito e seu corpo físico, e o dissolve no momento do desencarne ou passagem de um plano para o outro. Neste caso ele não se apresenta como o espectro da morte coberto com manto e capuz negro, empunhando o alfanje da morte que corta o fio da vida. Esta descrição é apenas uma forma simbólica ou estilizada de se descrever a força divina que ceifa a vida na carne. Na verdade, a energia que rompe o fio da vida na carne é de cor escura, e tanto pode parti-lo num piscar de olhos quando a morte é natural e fulminante, como pode ir se condensando em torno dele, envolvendo-o todo até alcançar o espírito, que já entrou em desarmonia vibratória porque a passagem deve ser lenta, induzindo o ser a aceitar seu desencarne de forma passiva.
O orixá Omulu atua em todas as religiões e em algumas é nominado de “Anjo da Morte” e em outras de divindade ou “Senhor dos Mortos”. No antigo Egito ele foi muito cultuado e difundido e foi dali que partiram sacerdotes que o divulgaram em muitas culturas de então. Mas com o advento do Cristianismo seu culto foi desestimulado já que a religião cristã recorre aos termos “anjo” e “arcanjo” para designar as divindades. Logo, nada mais lógico do que recorrer ao arquétipo tão temido do “Anjo da Morte”, todo coberto de preto e portando o alfanje da morte, para preencher a lacuna surgida com o ostracismo do orixá ou divindade responsável por este momento tão delicado na vida dos seres.

O culto a Tatá Omulu surgiu entre os negros levados como escravos ao antigo Egito, que o identificaram como um orixá e o adaptaram às suas culturas e religiões. Com o tempo, ele foi, a partir desse sincretismo, assumindo sua forma definitiva, até que alcançou o grau de divindade ligada à morte, à medicina e às doenças. Já em outras regiões da África, este mistério foi assumindo outras feições e outros orixás semelhantes surgiram, foram cultuados e se humanizaram. “Humanizar-se” significa que o orixá ou a divindade assumiu feições humanas, compreensíveis por nós e de mais fácil assimilação e interpretação. Tatá Omulu não vibra menos amor por nós do que qualquer um dos outros orixás e está assentado na Coroa Divina, pois é um dos Tronos de Olorum, o Divino Criador. Atotô, meu pai! Ele é o elemento terra que estabiliza a tudo, presente na beira mar com Iemanja e nos cemiterios com Obaluaye. Suas cores são vermelho, preto , brando, que juntando temos sua cor principla, o roxo. Maiores informações no livro Codigo de Umbanda do mestre Rubens Saraceni.